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3 Motivos para ler "VÍTIMA: O Outro Lado do Assassinato"


Olá, leitores!

Por mais que eu goste bastante de livros de true crime e afins, acabo não lendo tanto o gênero quanto gostaria, o que é uma pena. Porém, de vez em quando eu acabo me deparando com algumas obras bem interessantes e que são capazes de me fazer enxergar tudo sob uma nova perspectiva. No caso, Vítima: o outro lado do assassinato me fez enxergar o gênero com um novo olhar, já que fala não apenas do crime em si. Pensando nisso, em como achei o livro bem diferente dos que li até então, trago alguns motivos para que vocês, fãs do gênero que ainda não conheciam essa obra, se aventurarem pelas páginas.

BASEADO EM EVENTOS REAIS


Vítima: o outro lado do assassinato tem como base os eventos reais conhecidos como Crimes do Hi-Fi, que ocorreram no ano de 1974 em Utah, quando quatro homens assaltaram um estabelecimento prestes a fechar e fizeram alguns reféns enquanto esvaziavam a loja, enchendo uma van com itens roubados. Um casal de funcionários, Stanley e Ansley, junto do adolescente Cortney, que havia ido agradecer a um funcionário da loja por ter deixado que usasse a vaga de estacionamento. Quando o adolescente não voltou pra casa, sua mãe Carol foi em sua busca, assim como o pai de Stanley, Orren, mas ambos acabaram como reféns também.

TIRANDO O FOCO DO EXECUTOR


Uma das coisas que mais gostei aqui foi o fato de terem tirado um pouco do foco no executor do crime em si. Todos os livros que li até esse sempre focavam no criminoso e psicopata, em seu modus operandi, sua história e vida até a morte o até o momento do lançamento do livro em questão. Mas aqui em Vítima, o quem está em foco são as vítimas, já que o autor traz suas histórias, o impacto do trauma em suas vidas e a coragem de cada um em enfrentar tudo e seguir em frente. Das cinco vítimas, a mãe de Cortney, Stanley e Ansley faleceram após torturas e uma morte dolorosamente lenta. Já Orren e Cortney passaram o resto de suas vidas com memórias dolorosas e cicatrizes do crime.


QUASE QUE A NARRATIVA FOI OUTRA


O autor da obra, Gary Kinder, planejava contar tudo sob a ótica dos assassinos mas Byron Naisbitt, pai de Cortney, convenceu o autor a mudar seu planejamento e falar sobre o que ocorreu com as vítimas em si, já que elas foram quem mais sofreram em toda a história. Essa decisão acabou tornando Cortney uma dos maiores fontes para o desenvolvimento do livro, Acredito que esse foi um grande acerto do autor, já que tornou a narrativa diferente do que é comumente encontrado em obras do gênero, ao mesmo tempo que a deixou mais dolorosa de se ler. 

Essa é uma história brutal e dolorosa onde a vítima é a protagonista e não seu algoz. Apesar da narrativa realisticamente dolorosa e forte, o autor ainda conseguiu deixar algo delicado ali, mexendo fortemente com o sentimento do leitor. 

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