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[RESENHA] Jogador Número Um [Livro #1]


Olá, leitores!


Páginas: 432 | Autor: Ernest Cline  | Editora: Intrínseca | Ano: 2021 | Gênero: Ficção científica, Young Adult | Tradução: Giu Alonso | Classificação indicativa: +14


Jogador Número Um estava na minha lista há anos, mas não tinha tido a oportunidade de ler até então. A obra foi relançada pela editora Intrínseca em uma edição bem trabalhada e chamativa. Dessa vez, foi impossível resistir a vontade de ler e enfim conheci a obra. A experiência de leitura com Jogador Número Um não foi bem o que eu imaginava. Eu estava no escuro sobre spoilers, etc, e tinha uma vaga ideia do rumo da história.


Em um futuro relativamente distante, na década de 2040, os humanos evoluíram em alguns aspectos e regrediram em outros. A tecnologia está mais avançada, surgiram novas formas de interação, mas a qualidade de vida piorou para alguns. A Terra está superlotada, a fome é um problema urgente, assim como o estado do planeta. Para Wade Watts, o mundo real não é um lugar em que ele queira viver, por isso passa a maior parte do tempo no OASIS, tentando chegar aos seus objetivos.


O OASIS foi uma invenção que revolucionou a forma de jogar, com novas perspectivas e uma realidade virtual onde se pode fazer muitas coisas, inclusive fingir que o mundo real não existe. O criador, Halliday, desta invenção morreu há alguns anos, mas deixou uma importante tarefa: sua enorme fortuna seria destinada para aquele que conseguisse encontrar seu Easter Egg. O problema é que essa busca se mostrou cada vez mais difícil com o passar do tempo.



Cinco anos após dada a largada para a caçada, poucas pessoas conseguiram pequenas pistas que se mostraram infrutíferas. A busca instigou milhões a participarem dela, e para Wade, encontrar a recompensa é seu objetivo principal. O protagonista é um exemplo de persistência e comecei o livro gostando disso.


A ambientação da leitura é como estar dentro de um livro futurístico onde podemos explorar todas as possibilidades de tecnologia. A obra, e principalmente o OASIS me lembraram Warcross, uma duologia incrível da Marie Lu. Jogador Número Um também ganha em referências, por ter um acervo incrível de obras citadas na década de 1980.


O livro é uma espécie de futuro nostálgico, por abranger uma gama de informações geeks dos anos 1980 empregados em uma trama tecnológica futurista. Eu realmente comecei gostando da leitura, me sentindo dentro de todo esse espaço incrível que o autor proporciona, mas o que realmente fez meu encanto passar foram alguns personagens, especialmente o protagonista.


Wade tem uma construção interessante, que podemos nos identificar em vários aspectos, mas suas atitudes e falas não me cativaram. Ele é uma pessoa obstinada, mas por várias vezes mudou o foco de seus objetivos por algo que não soou justificável. Suas interações com outros personagens possuem falas preconceituosas, que a princípio pensei se tratarem de críticas, mas infelizmente não eram. Em um momento o personagem foi homofóbico, e em outro transfóbico. Eu sinceramente tentei gostar dele, mas não consegui.



Wade também tem uma obsessão por Art3mis, uma jogadora que está na busca pelo Easter Egg. No início seu interesse por ela é compreensível e ele soa como um garoto apaixonado, mas depois de algumas páginas, a relação deles também não me agradou. O protagonista passa a ser exigente e revela coisas que me senti desconfortável lendo. Para mim, Art3mis foi a personagem que mais me cativou, e mostra seu compromisso com seus objetivos até o fim.


A obra tem um ritmo bom de leitura, e a busca realmente me deixou focada nele. As referências de música, jogos, filmes, entre outros, são o ponto forte da leitura, que mesmo sendo futurístico, deixa o leitor bem situado na história. A leitura também envolve diversas críticas sociais, inserindo-as na vivência dos personagens, e com tópicos que já são importantes para serem discutidos na atualidade.


O livro tem uma história boa, e mesmo tendo muitas descrições e diálogos esparsos, tem uma boa dinâmica e consequentemente uma linguagem fluida. Assim, a leitura se torna interessante, podendo ser lida rapidamente. Minhas ressalvas com o livro me impediram de gostar dele totalmente e os únicos pontos que realmente gostei foram a história e referências citadas. Essa era uma leitura que tentei ler sem expectativas, e me cativou até certo ponto, porém eu não estava preparada para o que iria encontrar. Pode ser um livro que agrade também fãs da cultura dos anos 1980, principalmente jogos em geral. A adaptação do livro é bem comentada e pode ser uma opção para ler depois de concluir a leitura, ou como um complemento a mais para quem gostou da história.


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5 comentários:

  1. Oi, Leyanne! Tudo bom?
    Eu não tenho interesse em ler esse livro, apesar de ser um marco scifi e tal. E olha que sou gamer desde que me entendo por gente, então as referências e essa ambientação de VR seriam um ponto alto. Mas não sei, falta alguma coisa, sabe?

    Beijos, Nizz.
    www.queriaestarlendo.com.br

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  2. Oi querida,
    já li jogador número 1 e até assisti a adaptação, e entre o livro e o filme no final optei pelo filme, acho que o livro ficou cansativo pra mim, mas tirando isso adorei o enredo diferente. Amei a sua resenha e as fotos ficaram perfeitas.

    Beijoss, Enjoy Books

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  3. Conheci esse site essa semana e já estou adorando os conteúdos, são ótimos!

    Parabéns! ��

    Meu Blog: Isadora Sanches

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  4. Oi, Leyanne. Como vai? Que pena que este livro não tenha lhe agradado. Ótima resenha. Abraço!



    http://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/



    http://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/

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  5. Eu não conhecia esse livro, confesso. Apesar de suas ressalvas, eu acho que daria uma chance ao livro, pelas referências dos games e por ser uma distopia. Fiquei bem curiosa para ler, mas já vou sem grandes expectativas.
    Bjks!

    Mundinho da Hanna
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