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[RESENHA] Para Sempre Vou te Amar


Olá, leitores!

Páginas: 400 | Editora: DarksideBooks | Autora: Catherine Ryan Hyde | Ano: 2021 | Gênero: Drama | Tradução: Débora Isidoro | Classificação indicativa: +12

E quando você cuida de alguém, tem que amar essa criatura como ela é. Não tem que tentar mudá-la.

Livros de drama não costumam entrar na minha lista de leituras, porém me vi bastante curiosa sobre Para Sempre Vou te Amar. Resolvi começar a ler sem tantas expectativas, mas foi como se eu nem notasse as páginas rolando. A história foi tão envolvente que acabei rápido e depois refleti bastante sobre ela.

A trama acompanha Angie, desde seus quatorze anos até os dezessete. A passagem dos anos é marcada por sua trajetória determinada. Ela tem uma irmã com transtorno de espectro autista, sua mãe tem dificuldades para conseguir emprego, e as duas precisam se adequar a dura realidade da pequena Sophie. A complicação de se situar é pelo fato de Sophie gritar com frequência e ter um comportamento que nem todos entendem.

Elas acabam de chegar em um lugar totalmente novo, mas logo as coisas se complicam. Sophie se encanta pela cachorra do vizinho, mas não pode tê-la em tempo integral. Com sua mãe tendo que trabalhar, fica para Angie algumas responsabilidades, como cuidar da irmã mais nova.

O livro é narrado pela perspectiva de Angie, e suas impressões são dolorosas pela dura realidade. Logo quando estão prestes a se situar, sempre acaba acontecendo algo que as desestabilize, e não há muito a fazer a não ser ceder para o desespero. Imaginei que a visão de Angie seria algo amplo para acompanhar, mas o motivo de termos sua perspectiva é outro. Infelizmente, ela acaba recebendo mais responsabilidade do que seria adequado.


Claro que a situação das três implica que algo assim aconteceria, mas é ainda pior quando entendemos que essa responsabilidade atribuída à uma adolescente, é dada pela própria mãe como uma maneira de se isentar um pouco de suas próprias. Lendo sobre isso, com certeza pensei que a tinha julgado mal, pelo motivo das circunstâncias não serem convenientes, mas conforme lia, não consegui me apegar à mãe das meninas.

Por um lado, consigo entender todo o grau de deveres que ela sempre teve que aguentar pelas duas e por ter sempre a obrigação de ser ativa para que pudessem sobreviver com o mínimo. Porém, acredito que é totalmente impensável que ela possa colocar a cargo de Angie algumas decisões cruciais de suas vidas e sobre o destino de Sophie.

Algumas pessoas nunca fazem nada porque sentem medo no fim daquilo que fariam. Ficam paralisadas por saber que nada é eterno. E existem as pessoas corajosas que fazem todo tipo de  coisa, do jeito que der. Mesmo que nenhuma delas dure.

Angie é uma personagem incrivelmente madura. Seus quatorze anos parecem ser duplicados e jamais imaginaria ter sua determinação diante de algumas situações como ela teve. É possível notar como seu crescimento é incrível ao longo dos anos e como a história, embora englobe todas as três, seja ainda mais envolta de Angie.

Logo no início, ela também começa uma relação de amizade inusitada com um senhor, o vizinho e dono da cachorra que Sophie passa a se apegar (torci o nariz para essa amizade porque achei bastante incoerente). Mas esse foi um dos pontos que mais me surpreenderam porque adorei o crescimento dessa relação.

Entre essas e outras relações, há, além da amizade com alguns personagens, outras questões desenvolvidas, como a sexualidade de Angie. O livro é incrível do início ao fim. Os arcos da protagonista são meus pontos favoritos e aos poucos fui me apegando a esses detalhes da obra. A injustiça de algumas situações também me impactaram, mas a leitura me surpreendeu como nunca imaginei. Ela fluiu de forma incrível, teve personagens maravilhosos, e um desenvolvimento gradual, com pautas importantes sendo discutidas.

O desfecho também foi agradável, e a sensação que tive foi de que senti o crescimento de Angie de forma próxima e como ela é uma personagem motivadora. Essa é uma leitura emocionante, que me envolveu desde a primeira até a última página.

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11 comentários:

  1. Oi, Leyanne. Como vai? O livro parece ser muito bom, não é mesmo? Fiquei com vontade de o ler. Que bom que gostou! Menina suas fotos são as melhores. Abraço!



    https://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/

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  2. Nossa, realmente é uma leitura forte essa. Eu acho a capa desse livro linda demais e sempre fui curiosa para ler. Vendo agora do que se trata, está na lista dos desejados.
    Bjks!

    Mundinho da Hanna
    Pinterest | Instagram | Skoob

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  3. Olá, Leyanne.
    Eu era a rainha do drama, amava. Mas hoje em dia passo longe se puder hehe. Acho interessante o livro ser pela voz da garota. Infelizmente sempre vejo isso acontecendo quando existe alguém especial ou com algum tipo de dificuldade na família, a outra criança sempre tem que arcar com algum tipo de responsabilidade que não é delas e quando não, são completamente deixadas de lado pelos pais.

    Prefácio

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  4. Oi Leyanne, achei MUITO bacana essa resenha, fiquei curiosa para conhecer essa história. Difícil repassar uma responsabilidade desse nível para uma adolescente, mas infelizmente essa situação não é assim tão rara. Quero ler!

    Não Me Mande Flores

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  5. Oi Leyanne! Nossa, me conquistou muito!! A capa é lindaaaa, adoro livros com drama e com trama que envolve família e ainda fala sobre autismo. Fiquei muito curiosa para ler!
     Os Delírios Literários de Lex

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  6. Oi
    eu acho essa capa muito lindo, mas não conhecia direito o enredo dessa história, achei interessante que retrata tema como autismo, parece ser uma história sensível e boa de se ler.

    http://momentocrivelli.blogspot.com/

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  7. Eu tendo a evitar drama, mas ele sempre dá um jeito de se enfiar no meu caminho. Principalmente quando eu compro um livro com uma capinha feliz e sem saber nada sobre a história.
    Que bom que o livro te surpreendeu. Se eu sair dessa fase em que fujo de drama, vou ler sim porque parece uma história bem fluida.

    beijos

    https://duquesaazarada.blogspot.com

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  8. Oi, Leyanne! Tudo bom?
    A capa desse livro é a coisa mais fofa, mas não sei se essa carga de drama me atrairia pra uma leitura. Parece bem legal e bem desenvolvido, mas sabe quando a premissa não te chama a atenção? Foi o caso. Talvez mais pra frente!

    Beijos, Nizz.
    www.queriaestarlendo.com.br

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  9. Oi Leyanne!
    Como minha mãe sempre fez bordados, eu acho essa capa super amorzinho, toda bem feita, mas não tinha dado uma chance realmente ao livro. O drama é algo que eu gosto bastante, e se é emocionante, melhor ainda!
    beeijos
    http://estante-da-ale.blogspot.com/

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  10. Oi Leyanne.
    Eu não conhecia o livro, mas achei a história muito interessante. Vou deixar aqui anotado e quando possível vou tentar a leitura. Gostei muito da sua resenha.
    Bjus

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  11. Gostei das suas considerações, mesmo que seja um livro que saia da sua zona de conforto. Parece ser um livro que trás reflexões intensas a cada página.

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